Keila, curiosa por natureza, escolheu o jornalismo como forma de responder às inúmeras questões que lhe inquietam desde pequena. De temperamento calmo, mas alma agitada, não é surpresa que os livros sempre foram os melhores amigos na missão de desvendar e decifrar o mundo. E aqui, no Nossas Palavras, ela retoma o contato com uma outra velha companheira, a escrita, como forma de dar vazão a tantos pensamentos e universos particulares.
De onde nascem as suas palavras?
Da minha observação do mundo. Brinco que a minha mente tem vontade própria e se movimenta além da velocidade da luz. Escrever é uma forma de dialogar com ela, colher e organizar suas impressões sobre diferentes temas, culturas e realidades.
Qual seu livro preferido?
Não consigo definir um. Talvez seja mais fácil falar em gênero favorito. Adoro literatura fantástica, e aí entram livros como Memorial do Convento, As Cidades Invisíveis e Cem Anos de Solidão até os mais recentes como A Sombra e o Vento e A Menina que Roubava Livros.
Que escritores você admira?
Gosto de muitos escritores, mas quando penso em admiração, a lista diminui um pouquinho. Sou fã há muito tempo de Machado de Assis, José Saramago, Gabriel García Márquez e Edgar Allan Poe. Talvez pelo universo fantástico, Neil Gaiman entrou para esse grupo recentemente.
Como você se sentiu com o convite de virar colaboradora do Nossas Palavras?
Extremamente feliz e honrada. Já fazia um tempo que estava ensaiando arrumar um espaço para escrever. O convite não poderia vir em melhor hora e com uma proposta tão especial. Dar vazão a tantas vozes desse multifacetado universo, que é a mulher.