Márcia é a diversão em forma de pessoa. Esta jornalista curitibana - que hoje vive em São Paulo - tem o sorriso como cartão de visita. Mãe animada e super prendada, Márcia ficou muito tempo sem escrever. Sentiu saudades e através do Nossas Palavras ela está de volta a uma escrita mais criativa, mais pessoal. Quer saber um pouco mais?
De onde nascem as suas palavras?
Minhas palavras nascem... olha só, sempre fui péssima em criar títulos. Porque não sei escrever com um número limitado de caracteres! Quando precisei fazer, não saía de mim. Era fake. Montado. Sem graça. Então, pensando assim, minhas (muitas) palavras vem da boca do estômago. Juro! Não é da alma, do coração, da mente... meu estômago carrega todas as minhas emoções. Tem memória, o danado. Basta eu puxar uma gaveta e... pimba! Ele dói. Ou arde. Sente até cócegas. Juro. Pessoa estranha...
Que escritores você admira ?
Meus escritores favoritos... vixe! Há tempos não paro para pensar nisso. Tipo caderno de perguntas da adolescência quando você tinha tudo na ponta da língua! Alguns me marcaram por algum motivo, há tempos não leio, mas lembro com carinho dessa listinha eclética: Luís Fernando Veríssimo, Letícia Wierzchowski, Ágatha Christie, Philip Roth, Clarice Lispector, Isabel Allende, Jane Austen, Fernanda Young, Tuna Serzedello.
Qual seu livro preferido?
Livros? Nesse sou mais eclética ainda... pelos mesmos motivos, lá vão: A Hora da Estrela, Ensaio sobre a Cegueira, E não sobrou nenhum, Escola da Ponte, Paulo e Estevão, O Anjo e o Resto de Nós, Homem Comum, Comédias da Vida Privada, Harry Potter (a série), O Pequeno Príncipe, O Alquimista, A Casa dos Espíritos.
Como você se sentiu com o convite de virar colaboradora do Nossas Palavras?
Aproveitando o gancho, meu estômago foi o primeiro a responder quando minha mãe Ceci me chamou pra escrever no Nossas Palavras. Ele visitou a terra da Elsa nos primeiros cinco segundos. E, então, lá vieram as borboletas para se juntarem à alegria do resto do corpo. Senti e obedeci. E cá estou.